Aviso da FADA

Pessoal quel lê os contos da fada,

desculpem a demora por novas postagens, está bem difícil conciliar trabalho, faculdade e tempo para as postagens. Mas em muito breve a situação ficará mais fácil, e novos posts estarão aí para vocês. 

Lembrando que o primeiro post fará parte de uma série especial, sem dia ainda definido. O nome da série será "Aconteceu com um amigo de um amigo meu". Logo divulgaremos mais informações via twitter dos autores do Blog.

Desde já agradeço a atenção e espero que compreendam.

O valor de um domingo de sol.

Algumas pessoas bebadas, outras molhadas pela água da piscina e uma conta que não batia. Isso foi o que restou após um churrasco de faculdade, ou melhor, o churrasco da faculdade.

A idéia partiu de um professor, Adriano, e a empolgação saiu dos alunos, Marco, Léo, Guilherme e eu, Bruno. O plano era de fazer a festa na chácara do Apavoro, que graças a um acordo com o dono nós conseguimos sem custo algum, o que provavelmente proporcionou grande parte dos nossos outros problemas. Problemas que começaram na organização, a falta de dinheiro, de comprometimento de alguns membros da organização e de prazo dificultaram as coisas. Mesmo assim resolvemos seguir adiante. Divulgamos no twitter, Orkut, MSN, boca a boca, fizemos a impressão de cartazes, de ingressos, interrompemos aulas, fizemos de tudo para que o máximo numero de pessoas ficasse sabendo do evento, e com isso, o maior numero de ingressos fossem vendidos. Porém, os eventos não procederam como nós imaginávamos. Os vilões do orçamento e prazo limitados foram impiedosos conosco, o que proporcionou diversas dificuldades na conclusão do projeto, principalmente na divulgação. A partir daí, o que vimos acontecer foi um efeito dominó: por falta de verba tivemos problemas de organização, o que levou a divulgação falha que fez com que o numero de ingressos vendidos fosse muito menos que o esperado, levando a um orçamento mais limitado ainda. Um ciclo vicioso, não?!

Apesar de todos os reveses sofridos, mantivemo-nos firmes na realização do ChurrasCOM, como batizamos a festa. Recolhemos o dinheiro dos ingressos, compramos o necessário, negociamos o que seria usado no dia e na véspera do churrasco, tudo estava preparado. O fracasso que eu mesmo havia acreditado ser inevitável uma semana antes já parecia muito distante e todos os indícios apontavam pra uma festa que seria inesquecível. Contudo, esquecemos de contar com um detalhe, o inesperado. Após a empolgação da noite derradeira ao ChurrasCOM, na manhã do dia 28/08, o dia da grande farra, eu e Marco, junto com outros membros da organização, fomos para o local da festa. Na nossa chegada, esperávamos encontrar tudo pronto, o som disponível, a cerveja na geladeira, o local limpo; grande engano. O nosso grande amigo Mauricio, o dono da chácara e o maior obstáculo do nosso sucesso, havia ido a uma have do dia anterior e não preparou nada para a nossa chegada, sequer o som estava no local. Após um momento de muito stress e de trabalho para tentar aprontar tudo antes da chegada dos convidados, eu peguei o meu carro e fui até o centro de Curitiba para buscar as caixas de som, muito longe do local do evento, que era em Piraquara. Após muita correria o som chegou ao local onde deveria estar desde o dia anterior, a música foi ligada com cerca de 2h de atraso.

Empecilhos resolvidos era hora da festa. Após um desastre anunciado, sucesso praticamente certo e outro momento de fracasso como única alternativa, o que ocorreu na festa, na verdade, foi uma grande confraternização dos cursos de comunicação da Unibrasil. A galera caindo na piscina, ou sendo jogadas como no meu caso, bebendo, se divertindo e aproveitando o belo dia de sol que colaborou muito conosco. Os pouco mais de 115 festeiros aproveitaram até os últimos minutos de festa sem praticamente nenhuma confusão, salvo pelo inicio de uma que foi rapidamente controlada, com todos curtindo e bebendo muito, um sucesso.

Após o fim do evento, eu estava exausto, mas junto com meu sócio na organização, Marco, ainda tínhamos mais uma etapa a concluir para podermos confirmar o êxito, o acerto de contas dos consignados com o Mauricio, nosso algoz. Conta de lá, calculadoras de cá e uma divida 100 reais maior do que o nosso capital. Após muita discução e negociação conseguimos zerar as contas. O nosso professor Adriano, fomentador do evento, acabou financiando o dinheiro faltante, nada mais justo, não?!

Ao final de tudo isso o que ficou foi um prejuízo de cerca de 60 reais para cada organizador, de 100 reais para o nosso professor e um cansaço mental e físico extremo nas duas semanas antecessoras ao evento. Isto posto você pode me dizer que no fim de tudo, a festa foi um fracasso, gerou prejuízo, stress e outras complicações. Nada mais correto uma vez que analisando do ponto de vista financeiro, nós não obtivemos lucro nenhum, mas eu prefiro observar isso tudo através de outro ponto de vista, olhar pelo intangível, pelo imensurável. Calculando objetivamente, o prejuízo foi grande, principalmente pra uma coisa que esperávamos lucros, contudo eu não considero um fracasso total, não vejo como insucesso, pelo contrario, vejo como grande êxito, pois nenhum retorno financeiro poderia pagar o orgulho de ouvir um “essa foi a melhor festa que já rolou na faculdade” e nenhum prejuízo vai apagar aquela tarde de domingo do dia 28/08, onde nós bebemos, curtimos, namoramos, nadamos, comemos, confraternizamos e curtimos. Quando nós realizamos a primeira edição do ChurrasCOM Unibrasil.

Os Novos Reis

Pessoal do boteco, beleza?

Assistindo TV esses dias, não pude evitar minha indignação perante a "rasgação de seda" em volta de dois personagens da atualidade: Justin Bieber e o jogador do Santos, Neymar. Minha revolta começa a partir do momento onde essas pessoas são tratados como "o novo rei do pop" e "o novo rei do futebol", respectivamente. Por que? Qual o legado que foi deixado por eles? Até quando duraria esse reinado? Obviamente que não podemos ser ignorantes e deixar de acreditar no talento deles. Sim, o menino da música e o menino da vila são talentosos, não chegaram onde chegaram à toa. Mas vamos ser racionais e não colocá-los no alto como seres intocáveis, como verdadeiros reis. Seguindo o exemplo, nos detendo ao mundo da 'pop music' e do futebol, posso citar Michael Jackson e Pelé. Estes são os Reis, e qual a razão disso? Eles trabalharam por isso. Jackson com apenas o álbum 'Thriller' vendeu mais de 100 milhões de cópias, Pelé com mais de 1000 gols em sua carreira, atendendo uma média de quase 1 gol por partida. Isso é trabalho, isso é se tornar rei.

Diversos novos personagens surgiram e surgirão, mas quanto tempo eles durarão no estrelato e por quanto tempo seu legado durará ecoando entre os servos e a plebe?

Teoria do Descabaçamento Reverso

Vivemos em tempos onde privacidade é algo que ficou na década passada, as novelas tem censura por possuírem cenas picantes demais, mulheres com os seios à mostra passeiam livremente pela TV durante o carnaval, cobertas apenas por um tapa-sexo do tamanho do pinto de um Lemming. O problema é: somos mesmo tão liberais, ou não passamos de um bando de hipócritas?

A resposta para essa pergunta é simples e com qualquer tabu sexual disponível podemos chegar facilmente ao fim desse questionamento. E é aí que a Teoria do Descabaçamento Reverso entra em pauta. Virgindade ainda é algo muito pessoal, cada um tem o seu tempo e o seu jeito de perdê-la quando, como, onde e com quem quiser. Deve-se respeitar as opiniões e opções de cada um. Muito do drama em torno da perda da virgindade está incrustado numa lenda urbana, numa má interpretação da anatomia masculina. E a verdade reveladora que define a Teoria parte dessa grande verdade: pinto não é anzol.

Parece difícil de acreditar, mas é a mais pura verdade. Portanto, partindo dessa premissa, podemos concluir que as chances de um cabaço ser tirado através de um pinto tendem a zero. Considerando o modelo tradicional do ato sexual, na sua forma mais natural, se formos comparar o pinto com alguma ferramenta desenvolvida pelo homem, a mais próxima dessa realidade é o pilão. Que nos permite concluir:

Se pinto não é anzol, cabaço não se tira, se empurra mais pra dentro. Dessa forma, podemos concluir que com relação a perda da virgindade as mulheres podem ficar despreocupadas. Quanto mais sexo fizerem, mais bem guardado seu cabaço estará.

É mais ou menos por ai!

Se alguém discordar, sinta-se a vontade para comentar.

CHURRASCOM CWB

Fala ai galera! Dia 29/08 vai rolar um super evento na Chacara do Apovoro, o CHURRASCOM CWB. Presença das maiores universidades de Curitiba! espero todos vocês lá!

A Ditadura é agora.

Nas eleições de 2010 o TSE proibiu qualquer tipo de sátira ou piada com todos os candidatos. O tribunal tomou essa decisão entendendo que isso tornaria a disputa desigual. Mas o que essa medida realmente pretende?! Tornar o processo das eleições mais democrático ou calar os humoristas, impedindo que esses façam graça com os poderosos do pais?!

Nos últimos anos nós entramos em um processo de ditatorialização no nosso pais, em que cada vez mais devemos ter cuidado com o que falamos. Matérias que escancaram falhas dos sistemas públicos e despreparo de seus condutores são barradas por liminares e ações judiciais, jornalistas são expulsos do pais e agora, em período de eleições, os programas de humor são proibidos de fazer piadas com os candidatos.

Um tema de tamanha importância para uma nação inteira, e a justiça nega o direito de liberdade de expressão a toda uma classe de formadores de opinião de tratar do assunto. Não me surge nenhum outro nome para isso se não censura. Algo que vivemos no período da ditadura militar, e que achávamos ter nos livrado para sempre, agora volta, em plena ‘democracia’. Aliás, se o TSE acha que os humoristas lesam a democracia com sátiras políticas, por que não tem a mesma opinião sobre o horário político que fornece 10 minutos a mais para determinados partidos para explanar sobre suas propostas, enquanto outros não tem esse direito?

O humorista e jornalista Danilo Gentili falou sobre o assunto, o seguinte: “Aristófanes, pai da comédia antiga, exercia abertamente sua função de fazer o público rir, criticando instituições políticas e seus representantes. Se fosse brasileiro, hoje, Aristófanes não poderia realizar seu ofício. A visão democrática do TSE está mais atrasada que a da Grécia de 400 a.C.”

O governo trata os brasileiros como crianças mimadas, que não tem capacidade de distinguir uma piada de uma informação jornalística. A justiça entre em nossa privacidade e diz o que é correto e o que não é, assim, poupoando-nos de pensar, afinal, se nós pensarmos de mais, no tornaremos uma ameaça, e isso eles não podem aceitar!

O período da ditadura militar foi marcado pela forte censura, contudo ela era declarada. Hoje, o governo faz de tudo para calar aqueles que podem abrir os olhos da sociedade para as lambanças e artimanhas feitas pelos poderosos, e tenta esconder tudo em baixo do tapete,mas o que podemos fazer?! Tudo pela democracia, não?!

Eleições 2010

Pessoal do boteco, tudo bem?


Estamos reunindo informações sobre os candidatos das eleições presidenciais para começarmos a primeira parte de uma série especial de informações e curiosidades sobre os elegíveis de 2010.


Desde já, agradecemos sua atenção.


Forte abraço.

Jantar em familia

Via http://testosterona.blog.br/

Por que a televisão é um lixo?

Amigos Botequeiros,

Inicialmente, antes de qualquer outra coisa, gostaria de esclarecer duas coisas. Em primeiro lugar, devido à algumas dificuldades na semana fiquei impossibilitado de postar com uma maior frequência no blog, o que é uma pena, já que eu tinha pensado em muitos temas interessantes para os acontecimentos mais recentes. Em segundo lugar, o post seguinte não sairá como eu havia planejado e gostaria de deixar claro isso à todos. Nada demais, apenas acho que seria legal compartilhar isso com vocês. A ideia que tive à respeito do que vou escrever a seguir veio de algumas experiências pessoais. Idealizei um texto bem impessoal contudo, mas depois de pensar melhor, cheguei a conclusão de que não seria possível explicitar a minha opinião da melhor forma possível sem tornar isso pessoal. Portanto, não encarem como um artigo. Talvez o conceito mais acertado seria um testemunho, ou algo assim, enfim, isso é com vocês. Espero que aproveitem.

...

Televisão: Um eficiente difusor de ideias? Sem dúvida! O expoente de entretenimento familiar? Também. Agora, na realidade, todo o poder coercitivo da televisão é bem aproveitado??? Acredito que não. Pare pra raciocinar comigo por um minuto meu caro amigo, minha cara amiga. Um aparelho que é quase presente na totalidade das casas do país, do mundo. Uma voz, uma ideia pode ser transmitida para os mais diversos tipos de pessoas. É uma bomba atômica de informações lançada em nossas cabeças. Entretanto, essa força toda é desperdiçada porque infelizmente a preocupação em quase tudo que existe na nossa sociedade atualmente é o dinheiro. Programas e mais programas recheados de idiotices dos mais variados "naipes". Aí você me pergunta: Ok, E daí???

E daí que tudo que é transmitido poderia ser utilizado de uma forma mais inteligente. Eu não falo aqui que a televisão tinha que ser o retrato dos canais educativos. Não, longe disso. Essa também não é a única função da comunicação. Tem que entreter e fazer pensar. Trabalhar a mente.

Está um pouco confuso? Tá bom, vamos devagar. Vou exemplificar.

Pense nas novelas. Clássico das televisões brasileiras, faz parte do culturalismo do nosso povo. Certo? Ok! Agora por que diabos se gastam quantias astronômicas de dinheiro para ficar repetindo as mesmas histórias a cada 8 ou 9 meses??? E o pior, não soma em nada pras nossas vidas. Apenas mostram uma caricatura, uma falsa e exagerada "realidade" da nossa sociedade. Querem retratar o povo? Como somos, como mudamos? Então, sejam verdadeiros ao menos. Mostrem como é sem maquiagem, sem falsidade. Ou então, parem de mentir pro povo da função social que as novelas possuem. Eu não me identifico com nada em uma novela. Não é o mundo que eu vejo. Querem ajudar, participar? Façam o povo pensar, buscar respostas.

Outra coisa complicada é que nem como enredos para entreter convençem. Se chegassem e falassem. Não! Agora nada de retrato social. Viemos contar uma história apenas, e os objetivos são só três: Entretenimento, Entretenimento e ... entretenimento.

Nem pra isso presta. Mais uma maldita novela começa e vendo o primeiro capítulo eu sei o que vai acontecer no último!!! São meses de diferença e logo no ínicio eu já posso te dizer o final. Maldição! Eu não sou idiota. Inovem, coloquem a criatividade pra funcionar. Façam algo diferente. Da onde esse estigma que as novelas precisam manter o mesmo esquema? Da onde?

Eu sei da onde. E aí está o ponto central de toda essa confusão. Tudo na televisão é feito pra vender. Fazem uma cena e mostram um produto. Vão pro intervalo e mostram comerciais. O que importa pra eles? " Construir o retrato do Brasil, ajudar na educação do povo, esse é nosso compromisso. " Mentira. Não é!!! Tudo é sempre igual, porque se mudar alguma coisa a pessoa vai deixar de assistir, já que ao longo dos anos ela foi doutrinada a receber aquele lixo que nunca se renova e reclamar se algo muda. E é a própria que tem que parar pra pensar que aqueles comerciais, toda aquela publicidade, aqueles 30 segundos no intervalo, não estão ali por acaso. Tudo estrategicamente preparado pra você aceitar e botar tudo aquilo goela abaixo.

Pense. Mude. Não estou lhe dizendo para botar sua televisão no fundo do seu quintal e reduzi-la a pedaços retorcidos de plástico de tanto a martelar, nem sair pregando a desalienação das pessoas; a teoria conspiracionista de uma lavagem cerebral que as emissoras querem promover afim de controlar o mundo. Não precisamos ser tão radicais. Se não conseguirmos mudar a mente das pessoas que controlam os meios de comunicação e sua ânsia pelas notas, então valorizaremos os poucos que ainda tentam diversificar e nos dão opções do que aquilo que queremos ver. Queremos nos divertir? Assim seja! Queremos aprender? Discutir? Reclamar? Seja feita a vontade de vocês. Se isso não for possível, e o monopólio da informação for mais duradouro, então ao menos tentaremos filtrar aquilo que nos é despejado. Se for útil incorporamos, se não é, que entre por um ouvido e saia pelo outro.

Exemplificando novamente posso citar que pouco tempo antes eu decidir escrever esse post eu estava rodando os canais em busa de algo "decente". Em meio à programas de humor de pouca qualidade, novelas, e tantas outras coisas, resolvi dar uma chance à um programa de música sertaneja de raíz num canal qualquer. Pense Botequeiro! Talvez sua primeira reação tenha sido: " Eu, assistindo um programa de música caipira? Nem gosto desse estilo pra começar. " Confesso que também não costumo ver nada sobre esse ritmo. Mas aquele som da viola e aquelas letras com um quê de de romantismo bucólico me chamaram muito atenção. Acabei ficando e gostei. Poderia citar as histórias emocionantes presentes nas letras, ou as fartas referências históricas que me foram apresentadas. Mas não vou ser tão chato a esse ponto. Não quero te forçar a ver algo que julgue chato. Só quero mostrar que algo que a princípio encarei com certa desconfiança ou até desprezo, se mostrou uma interessante experiência.

Concluo então, com a vantagem que visualizo no rádio perante a televisão. É muita variedade. Posso ouvir as notícias, aprender, ouvir música, me divertir. Basta eu sintonizar onde eu desejar e aquilo que anseio no momento será satisfeito. Particularmente, sou um entusiasta do rádio. Toda aquela aura das locuções, das vinhetas. Você não vê o que acontece, e então pode deixar sua mente livre pra viajar no campo da imaginação, e nesse mundo então, poderá ser um rei!

Aos Sonhadores - Parte 2

Estive em Gramado, Rio Grande do Sul, do dia 16 ao dia 20 de julho. Para alguns, esta cidade é lugar para atividades de velhos, apenas curtir um frio serrano do Sul. De fato, a maioria das coisas é voltada a esse público da terceira idade, porem, o que eu pude perceber é que algumas coisas podem ser aproveitadas. Por exemplo, a parte de degustação de vinhos, conhecer o processo de fabricação dessa bebida tão facilmente apreciada pelas pessoas.

Mas o que realmente chamou minha atenção foi um museu de automóveis antigos, onde pagando um ingresso você tem direito de ir de carona ou pilotar carros muitos cobiçados pela mente de qualquer amante de super esportivos. Na Hollywood Dream Cars tive a oportunidade de dirigir um Mustang GT Fastback, desses novos modelos retro que a Ford vem fabricando. Alimentando meus sonhos um superesportivo de 304 cavalos-vapor com motor V8 em minhas mãos, ou eu nas mãos desse supercarro? Minha mente ficou confusa em quem dominaria quem, são muitos cavalos a serem domados.

O instrutor de direção começou dirigindo e contando as características do carro, dizendo sobre o comportamento em pista.  Depois de cerca de 3 minutos de explicação, assumi a direção do veículo. Acertar os bancos, espelhos e se acomodar eram a primeira tarefa, não que fosse difícil, mas encaminhava-se como um ritual de preparação. Assim que firmei o cinto de segurança dei sinal para entrar na rodovia e engatei a primeira marcha, você pode sentir aquela pesada embreagem se afastando e dando vida ao carro, e ao menor toque no acelerador, o motor se anima e pede logo a segunda marcha. Começando devagar para sentir como o carro reagiria, não passei dos 60 km/h, você não vê, mas percebe outros motoristas lhe observando e lhe invejando, ou ainda admirando. Nas curvas, a tração traseira do carro tende a “escapar” e você controla facilmente se não acelerar ou frear bruscamente. A primeira reta livre acelerei até os 130 km/h, senti a potência do Mustang pedindo mais e mais, pois o carro QUER que você o desafie, ele quer ver o seu limite. Reduzindo a velocidade e entrando na próxima curva a tração traseira mostra como 304 cavalos são agressivos e o domínio que você tem que ter para segurar a fera do asfalto. Peguei um retorno e mais um conjunto de curvas, onde a dúvida entre passear e acelerar rondava minha cabeça, pois você mostra que está dirigindo um carro desses ou mostra seu potencial? Voltando a mais uma reta, optei por escutar o rugido do que habitava abaixo do capô do veículo. A sinfonia do V8 é inexplicável, engatando a terceira marcha e elevando a rotação a cerca de 8500 RPM, o som atravessa o ótimo isolamento acústico do cock-pit e invade seus ouvidos, colocando a quarta em seqüência, você cola nos bancos e o carro lhe envolve. O “barulho” é apaixonante! Mais algumas curvas e cheguei ao meu destino final, a garagem dessa magnífica obra do ser humano. De praxe, antes de adormecer o Mustang, aquelas aceleradas para mais uma vez escutar o quão poderoso é o motor V8. Assim termina esse sonho de apenas oito quilômetros de percurso, mas de uma eternidade em intensidade que palavras não poderiam descrever os sentimentos a bordo de uma máquina como essa...

Aos amigos.

Hoje é o dia do amigo, a data perfeita pra esse post. Eu começo ele com uma pergunta: o que é um amigo?

Na vida nós conhecemos diversas pessoas que chamamos de amigos. Dessas, algumas ficam, mas a maioria vai embora e dificilmente temos noticias delas. Primeiro temos os amigos da escola, depois vem os da faculdade, do trabalho, dos bares, de todos os lugares onde podemos conhecer pessoas. E de todos que conhecemos, com o passar dos anos selecionamos,e somos selecionados, alguns para serem nossos amigos.

Escolhemos essas pessoas por afinidade, gostos semelhantes, opiniões semelhantes, e com o tempo, os lanços de amizade ficam cada vez mais fortes, ou não, fazendo com que a amizade morra e o grande amigo passe a ser só mais uma velha lembrança de ‘um cara que eu conheci’.

Mas o que importa para nós hoje são as pessoas que ficam. Os amigos que bebem conosco, jogam vídeo game, futebol ,poker, conversam, fazem festas, e até nos xingam quando necessário.

Amigo é aquele cara que quando você ta chateado, te oferece a própria irmã, ou que te da apoio quando você está caindo de bêbado.

Esses são os amigos de verdade. E vale lembrar, a mulher só não é a melhor amiga do homem porque não é esperta como o cachorro pra vir com o rabo abanando.

Aos Sonhadores

Hoje eu vi uma propaganda que me fez pensar muito, a ponto de me fazer escrever esse post. Era uma propaganda do novo 911 turbo da Porsche.

Eu nunca entendi as pessoas que dirigem apenas por obrigação de se locomoverem. Essas pessoas encaram os momentos dentro de seus carros como instantes de confinamento e tudo o que querem e sair de lá o mais rápido possível.

Eu sou um apaixonado por carros, por velocidade, e quem também é sabe do que eu estou falando. Sabe que um carro não serve somente pra deslocar pessoas entre pontos pré-determinados. Um carro é muito mais que isso. É a extensão de nosso próprio corpo e a forma mais rápida de nos trazer satisfação.

Um dos meus carros favoritos, e que eu pretendo comprar em breve, é o Mercedes-Benz SL 65 AMG

E quando conto isso para as pessoas que não pensam como eu, logo escuto que carros são todos iguais, que todos me levam para onde eu preciso ir e que comprar um carro tão caro é idiotice.

Pensando pelo lado racional, realmente, comprar um carro esportivo não é muito inteligente. Você pagará muito mais caro do que pagaria em um carro popular, gastará muito mais combustível, a manutenção será mais cara, os tributos serão mais altos, você terá que evitar certas ruas com lombadas, fugir de rampas mais acentuadas, sempre colocar seu carro em estacionamentos particulares, pagará em um jogo de pneus quase o equivalente a um carro popular inteiro. Mas a partir do momento em que você entrar nele e acelerar, elevando os giros a 8 000 RPM, vai ver que tudo isso vale a pena.

Um carro é muito mais que um meio de locomoção para os apaixonados, é o momento mais esperado do dia, é a liberdade, é o prazer do vento no rosto e do som do ronco do motor. Nas mãos de uma pessoa assim, um carro se transformo num brinquedo, e a estrada é o seu playground, aproveitando tudo, as curvas sinuosas que exigem toda atenção e pericia às longas retas que liberam cavalo por cavalo de potencia do motor.

Dirigir é uma das coisas que eu mais gosto de fazer na vida. Quando saio, não penso apenas no destino, querendo chegar o mais rápido possível. Saio pensando na estrada, no prazer, e aproveitando cada momento do trajeto, deixando o local desejado em um plano secundário. Eu entro e saio do trabalho uma hora mais cedo, não para diminuir o tempo de percurso, mas para aproveitar a estrada, livre, desejando sentir os pneus empurrando o carro com toda força para frente.

Na sua próxima viagem busque essa sensação, aproveitem cada instante, cada conversão, cada reta, cada arrancada. Não encarem a estrada como um obstáculo entre onde você está e o destino. Faça dela o seu playground e do carro o seu brinquedo, e se divirta como uma criança.

Quem é o verdadeiro culpado na traição?

Nas últimas semanas, um vídeo postado na internet gerou muita repercussão. O filme titulado de “barraco de Sorocaba” mostra uma mulher que foi traída por seu marido com sua melhor amiga por cinco anos, e foi tirar satisfações.

Este vídeo levanta uma pergunta: quem é o verdadeiro culpado quando ocorre uma traição?! Obviamente, a mulher traída culpou a amiga, como foi mostrado no vídeo, mas será que a culpa é realmente dela?!

O que leva a uma traição não é apenas um, ou dois fatores, são diversos, e a culpa dificilmente é de uma única pessoa. Porem, como nós sempre temos que apontar um culpado por algo que não da certo, sempre temos que escolher quem ficou arrumando o meião, ou quem deu o pisão, no caso de uma traição, sempre um está errado, e normalmente é o traidor.

O que leva uma pessoa a traição?

Casais se unem por diversos motivos: amor, paixão, amizade, interesse, dinheiro, compatibilidade. Mas o que faz com que após essa união, o que juntou o casal não seja suficiente para mantê-lo unido, fazendo com que um dos conjugues procure se completar fora do namoro ou do matrimonio? Quando ouvimos um caso de traição, logo pensamos “Aquele lá sempre foi um cachorro mesmo” ou “Ela sempre foi uma galinha”. Porem existe uma máxima popular que diz que a pessoa só busca a traição quando não recebe tudo o que precisa em casa. Segundo esse ditado, o verdadeiro culpado da traição não é o traidor, mas sim, o traído, ou seja, o corno. A partir do momento que o casal cai na rotina e a paixão se acaba, um deixa de suprir as necessidades amorosas do outro, em alguns casos, um dos membros do casal vai buscar o que falta fora da relação.

“Foi só sexo, eu não senti nada por ele(a)!”

Essa é uma das principais desculpas que usamos quando somos pegos com as calças nas mãos por uma traição. Tentamos explicar que quem realmente amamos é o nosso par, e que a traição foi apenas um passa-tempo. E em muitos casos isso é verdade. É comprovado cientificamente, que o homem tem uma necessidade intrínseca, que vem de muito antes da sociedade moderna, de espalhar seus genes pelo mundo, pela salvação da espécie, o que leva ele a aproveitar as oportunidades. Ele não trai por que ama a sua amante, apenas porque seu subconsciente está dizendo pra ele fazer isso, afinal, a raça humana depende dele. Contudo esse mesmo estudo também mostra que para as mulheres se envolverem com outros homens deve haver uma relação afetiva com ele, o que explicarei melhor em posts posteriores. Isto posto, se o seu namorado disser que não sentia nada pela amante, acredite, ele te ama, só quis salvar a espécie, mas se a sua namorada disser isso, desconfie.

Podemos dizer que o realmente culpado por uma traição é o próprio casal. Os amantes são os menos culpados de toda a história, mesmo porque não são eles que estão traindo. Esse fato só é bom para uma coisa, escancarar a falência do casal. Se existe a traição, é porque a relação não está sendo suficiente para suprir os desejos de ambos, logo, está destinada ao fracasso. Então meu amigo, repense se isso vale a pena, afinal, ninguém quer acabar sendo a nova sensação da internet.

A Copa do Mundo acabou e levou consigo o patriotismo.

No último domingo foi disputa a final da Copa do Mundo da FIFA, com a seleção brasileira tendo sido eliminada antes do que nós esperávamos. O mês de quatro em quatro anos em que uma onda de amor à nação e patriotismo contagia todas as pessoas de norte a sul chegou ao seu final, e esse patriotismo todo, pra onde foi?! Bastou o apito final que sacramentou a eliminação nacional da competição para que grande parte das pessoas retirasse suas bandeirinhas dos carros e arrancassem as faixas que enfeitavam as janelas. Com o fim de uma competição esportiva o amor a nação é deixado de lado, como à camisa verde e amarela que é esquecida no fundo da gaveta até a próxima copa.

O Brasileiro se considera muito patriota por enfeitar sua casa para a copa, mas o que ele sente realmente não é amor a um pais, mas sim por um time de futebol. Enquanto o assunto mais discutido no twitter foi a expulsão de Felipe Melo, o ministro do STF, Gilmar Mendes, dava permissão para que o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), condenado na justiça por conduta lesiva ao patrimônio público, se candidatasse novamente, passando por cima da Lei Ficha Limpa (Mais em http://www.uai.com.br/htmls/app/noticia173/2010/07/01/noticia_politica,i=166791/GILMAR+MENDES+SUSPENDE+PRIMEIRA+INELEGIBILIDADE+DE+POLITICO+COM+FICHA+SUJA.shtml) . Estamos em ano eleitoral, teremos eleições presidenciais em breve, porem tudo o que conseguimos pensar é que nós deveríamos estar no lugar da Holanda no jogo derradeiro da copa.

O patriotismo que enche nossos pulmões nas copas do mundo deveria, mais do que nunca, ser mantido após o fim da competição, não com bandeiras, nem faixas, mas com atenção na escolha dos candidatos. Pensamos sempre que ‘um voto não vai fazer diferença’, porem se todos que pensam assim fossem conscientes às urnas, muitos políticos corruptos e preguiçosos não seriam eleitos. Devemos utilizar a mesma energia que gastamos na preparação de um churrasco para os jogos da seleção, no estudo de nossos candidatos, buscando seu passado, seus projetos, seu currículo e toda a informação necessária para uma escolha correta.

Nessas eleições não seja um falso patriota, vista a camisa do seu país e acredite que o seu voto faz, sim, a diferença. Estude cada candidato, não apenas os elegíveis a presidente, mas a governadores, senadores, deputados. Assim você poderá cantar com orgulho a famosa música tão entoada nos estádios nas partidas “Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor”.

O blog Contos da Fada Verde fará uma serie especial nessas eleições, ‘Os Presidenciáveis’, trazendo as informações mais relevantes dos candidatos à presidência para que você tome a decisão certa, então fique ligado conosco, e vá para a urna no dia das eleições sabendo que seu voto faz a diferença, e pro lado positivo.

Afinal, se no Brasil existem 190 milhões de técnicos, por que não haver 190 milhões de presidentes, que se importam com o rumo do seu país.

A importância do Rock 'n Roll

Amigos botequeiros,

Última terça, dia 13 de julho, foi o Dia Mundial de Rock. E é claro, este é um excelente assunto para o Contos da Fada Verde, afinal, quer assunto tão bom pra discutir em um boteco quanto música?
Poucas coisas mexem tanto com as pessoas quanto discutir sobre melodias, letras, a banda predileta, ou a morte por overdose do vocalista de tal banda de rock.
Pessoalmente, confesso que o Rock 'n Roll me atrai como ritmo de forma mais acentuada do que qualquer outro estilo de música. Agora, qual a razão disso? Por que eu e tantas outras pessoas no Brasil e no mundo tem essa paixão por essa vertente musical?

É isso que veremos agora. Qual é a importância do Rock 'n Roll?
Iniciando pelo ritmo que passa pelas baterias e baixos, até as melodias e solos das guitarras e vozes dos vocalistas, o Rock arrebatou uma legião de verdadeiros adoradores ao longos dos anos. Originalmente descendendo do blues, podemos ver que carrega em sua genética o ritmo animado deste, evoluindo então numa mistura incrível de gêneros musicais, como o country, o folk, e flertando até com o jazz. Tudo isso deixa absolutamente claro os vários caminhos que o Rock pegou para se desenvolver, e deixar de ser apenas uma "salada de frutas" musical, para se tornar até mesmo um estilo de vida de diversas gerações. Isso mesmo. É indiscutível que como música em si, o Rock é muito interessante. Desde os primórdios com Chuck Berry, Elvis Presley, Beatles, quase todas as músicas com um ritmo animado, dançante mesmo. Com o passar do tempo, bandas como Rolling Stones, The Doors, foram experimentando coisas novas, aumentando o peso de suas guitarras e batidas, culminando em influências que desenbocaram no Punk Rock de The Clash, Sex Pistols, ou no heavy metal de Led Zeppelin e Black Sabbath.



E então as coisas só cresceram, popularizaram, e continuam se renovando até hoje. Mesmo com as constantes declarações de que " O Rock 'n Roll está morto! ". Entretanto, mais contundente que as mudanças musicais, estão as mudanças na atitude, nas letras, na mensagem. Desde sempre, o Rock adotou uma linha rebelde, destoando das coisas clássicas e isso que permitiu que atingisse tão altos níveis de popularidade. Nas décadas de 50 e 60 as moças desmaiavam pelos seus ídolos, e os pais sempre preocupados com essas idolatrias. Mal sabiam eles que tudo iria piorar. Isso, segundo as opiniões deles, é claro. Ainda meados das décadas de 60, os jovens queriam extravasar suas insatisfações com a sociedade, com a guerra. De que forma poderiam ter essa autonomia de falar o que pensavam? Rock 'n Roll é a resposta. Opiniões personalizadas nas letras de suas bandas preferidas, dizendo não à tudo aquilo que eram contra. Era a oportunidade da juventude dar seu tapa na cara da sociedade. E o tempo continuou passando e veio uma nova década de jovens desiludidos com a pouca mudança no mundo, apesar do impacto que haviam criado. Esse é o retrato do punk. Mais agressividade, mais rebeldia. Agora não mais somente estapeiam a sociedade e suas ideologias. Pisam nela e cospem em sua cara! Sim. E quem pode dizer que isso é violência demais? Ninguém os dava ouvido. Quem sabe assim poderiam ser entendidos? Quem sabe?

Parece que os anos continuavam passando e nada era suficiente pra mudar de rumo as engrenagens do mundo. Então, a vontade de brigar foi se esvaindo. Não se viam resultados. E mesmo assim, sem todo aquele peso revolucionário, o rock 'n roll continuou sua caminhada. Teve seus namoros com a música pop, com a promissora música eletrônica, e em certos casos ficou mais agressivo e violento musicalmente falando do que no passado. Infelizmente, a ideologia não acompanhou. E aquele poder transformador de chocar a sociedade, foi se perdendo. O rock foi vendido. E então, morreu! Será?

Sempre há uma esperança. Talvez quando menos esperarmos, veremos novamente bandas surgirem de seus porões, suas garagens, com meia dúzia de acordes, porém com idéias transformadoras na mente. Bandas que saúdem o legado deixado por Elvis, Beatles, The Doors, Ramones, Sex Pistols, Nirvana. Sem esquecer dos nossos expoentes do rock 'n roll nacional, como o saudoso mestre Raul Seixas, e tantos outros como: Mutantes, Secos & Molhados e mais recentemente com Titãs, Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor, Engenheiros do Hawaii, Legião Urbana. Jovens que estejam dispostos a estapear, chutar e cuspir na cara do sociedade. Jovens que queiram mudar o mundo.



P.S.: Em tempo, devo lembrar infelizmente que minhas esperanças vem desmoronando com o passar do tempo, com essas bandinhas medíocres que vemos por aí, e que nem valem a pena citarmos pra que não tenhamos um ataque cardíaco. Fazer o que, é o que vende né? E é isso que move o mundo.

Por hoje é isso caros amigos. Espero que tenham gostado e que sempre retornem. Ok?
Se não gostaram, vou chamar alguém pra estapear, chutar e cuspir na cara de vocês, tá? ;)

Abraços Botequeiros.